Montar e manter uma reserva de emergência é um passo crucial para garantir sua estabilidade financeira e a tranquilidade da família. 

Ter uma reserva de emergência é uma das melhores medidas de precaução que você pode adotar para garantir sua segurança financeira. 

Embora economizar não seja um hábito ou uma tarefa fácil para os brasileiros, ter uma quantia guardada para gastos urgentes e emergenciais pode ajudar a enfrentar desafios inesperados.

Neste artigo, discutiremos cinco direcionamentos importantes para ajudá-lo a montar e manter uma reserva financeira de emergência.

O que é uma reserva de emergência?

A reserva de emergência é uma quantia de dinheiro que se guarda para gastos imprevistos. Esse dinheiro geralmente deve ser aplicado em um investimento seguro e com alta liquidez. Ou seja, que possa ser resgatado a qualquer momento, em situações de necessidade. 

Por muito tempo, esse foi o dinheiro que se guardava embaixo do colchão e, depois, na poupança.

No entanto, é interessante que ele seja aplicado em um fundo que o proteja da inflação, fazendo com que a poupança não seja a melhor opção. 

A reserva de emergência não é uma poupança para a viagem dos seus sonhos ou para algo que se queira adquirir no futuro. Ela deve conter um valor equivalente a determinados meses do seu custo de vida para ser usada em momentos de necessidade. Exemplos disso são a perda da sua renda mensal, despesas médicas imprevistas etc. 

Como montar a sua reserva de emergência 

Ter uma reserva financeira, mesmo que as projeções do futuro sejam bastante otimistas, vai ajudar a ter mais segurança para fazer seus investimentos e estar mais tranquilo em relação ao futuro. 

Agora, venha com a gente conhecer alguns direcionamentos importantes que podem ajudar: 

1. Estabeleça objetivos financeiros 

O primeiro passo para criar uma reserva de emergência é estabelecer um objetivo financeiro claro e determinar o quanto você precisa guardar. Isso vai variar de acordo com seu padrão de vida e compromissos financeiros, no entanto, a recomendação geral é guardar de três a seis meses de despesas básicas. 

Considere suas contas fixas como gastos com moradia, condomínio, alimentação, contas de casa, entre outras. 

A quantia ideal pode variar de acordo com sua situação pessoal. Se você tem filhos ou depende de uma única fonte de renda, pode ser sensato economizar mais. 

2. Crie um orçamento inteligente

Um orçamento inteligente é a base de qualquer plano financeiro bem-sucedido. Comece analisando suas despesas e identificando áreas em que pode economizar. Reduza alguns gastos desnecessários e aloque uma porcentagem de sua renda mensal para sua reserva de emergência.

Se constantemente sobra dinheiro, avalie guardar uma parte desse valor no início de cada mês, evitando a tentação de gastar com um mimo para si ou para a família. Mas atenção: não deixe de destinar uma parte do seu dinheiro para se presentear ou gastar com lazer. Essa é uma parte importante e que deve ser considerada. 

Automatizar suas economias também pode ser uma estratégia eficaz. Configure transferências automáticas para sua conta de reserva de emergência assim que receber seu salário. Isso garante que você economize consistentemente, mesmo antes de gastar dinheiro com outras despesas.

3. Escolha um local adequado para investir seu dinheiro

A escolha da conta para sua reserva de emergência é crucial. Opte por uma que seja facilmente acessível, livre de taxas e que ofereça algum nível de interesse. Duas coisas são importantes para avaliar nesse momento: segurança e liquidez. 

Ou seja, você não pode arriscar perder esse dinheiro em aplicações mais voláteis. Por isso, evite investimentos de renda variável, mesmo aqueles com risco moderado. Nesse caso, a renda fixa será sempre sua melhor opção. 

Já a liquidez refere-se à velocidade com que seu investimento pode ser convertido em dinheiro disponível para você. Por isso, procure opções que ofereçam liquidez imediata ou, no máximo, que possam oferecer resgate em até 1 dia útil. 

Além disso, certifique-se de que sua reserva de emergência esteja separada de suas outras contas financeiras, como sua conta corrente.

4. Mantenha sua reserva intocada, a menos que seja uma verdadeira emergência

A tentação de usar sua reserva financeira de emergência para gastos não planejados pode aparecer em alguns momentos, especialmente quando você está enfrentando dificuldades financeiras temporárias ou se depara com boas oportunidades de usar esse dinheiro, como viagens, a compra de um bem por um valor promocional etc.

No entanto, é necessário manter a disciplina e usar essa reserva apenas para situações de emergência real.

Algumas situações em que se deve usar sua reserva de emergência: 

• Desemprego: sua reserva de emergência vai cobrir as despesas caso perca sua fonte de renda, até se recolocar no mercado;
• Despesas médicas: ainda que você possua plano de saúde, alguns serviços podem não estar na sua cobertura, como algumas cirurgias e tratamentos;
• Despesas médicas com pets: se seu animal de estimação precisar de atendimento médico urgente, fora das consultas de rotina;
• Ajudar familiares: algum familiar doente ou um filho passando por dificuldades financeiras podem precisar de uma ajuda;
• Manutenções não programadas: reparos em casa que não podem esperar e estão fora do seu orçamento devem ser feitos com dinheiro da sua reserva;
• Multas: multas inesperadas, alguma indenização ou situação burocrática podem ser resolvidas com parte da sua reserva financeira. 

5. Reavalie e atualize regularmente

Uma reserva financeira de emergência não deve ser um projeto “configure e esqueça”. É importante reavaliar e atualizar regularmente seus objetivos e se o valor em sua conta condiz com eles. 

À medida que sua vida e suas circunstâncias mudam, suas necessidades financeiras também podem mudar.

Onde investir depois de montar sua reserva de emergência? 

Depois de criar uma reserva financeira que vai trazer segurança em momentos imprevisíveis ou de crise, você pode destinar uma parte do seu dinheiro para investir em algo que traga um bom retorno. 

Entre as inúmeras possibilidades, os imóveis seguem como uma daquelas consideradas mais seguras, com bom retorno financeiro e protegidos da inflação. Tudo isso graças à sua boa valorização ao longo do tempo. 

Se mostram também versáteis para quem busca uma segunda moradia ou moradia de férias, pois podem ser rentabilizados nos períodos em que não estão sendo usados, na modalidade de aluguel por temporada. 

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E se você quer saber mais sobre investimento em imóveis, então vai gostar de conhecer as 5 vantagens inegáveis de investir em imóveis.

Até a próxima!